MARTINS,
Maria Helena. O que é Leitura. São
Paulo: Brasiliense, 2003.
(Coleção
primeiros passos; 74).
Quando começamos a ler?
Por Eliana Monteiro
O livro “O que é Leitura” é dividido
em seis capítulos, com 94 paginas de fácil entendimento, apresenta diversos tipos
de leitura. Destaca que a leitura não é apenas as das palavras, mas a da leitura
de mundo, sendo necessária a observação do que temos a nossa volta, cita também
exemplos de como pessoas apaixonadas pela leitura, se tornaram escritores. Inicia-se mostrando o quanto pode ser amplo o
sentido de leitura, não se restringindo à palavra escrita, mas um infinito de
possibilidades, tais como imagens, sons, fotografias, situações e tantas outras
leituras e interpretações do mundo que podemos fazer o que nos possibilita ler
antes do contato com a escola.
O
simples fato de uma criança folhear um livro ou revista, observar suas figuras,
sentir a textura das folhas, selecionar exemplares por tamanho ou por quaisquer
itens que chamem sua atenção indica interesse pelo universo da leitura, que
pode e deve ser incentivado pelos pais desde pequenos, lendo para eles,
permitindo o manuseio de livros, revistas, jornais e principalmente mostrando
que eles gostam de ler, este com certeza é o maior incentivo à leitura que uma
criança pode obter. O livro
mostra também que a leitura está ligada às sensações, emoções e a razão. Exemplificando
que quando algo desperta reações em nosso corpo e nos faz ter emoções boas ou
ruins conseguimos guardá-lo conosco, vindo à tona sempre que nos deparamos com
algo relacionado a ele.
Para
entender a interpretação do que se lê é fundamental a historia de vida do
leitor. A leitura ao jeito de cada leitor: "Fundamental mesmo é a
continuidade da leitura, o interesse em realizá-la." Maria Helena
incentiva o ato de reler por acreditar que a releitura é capaz de apontar novas direções de modo a esclarecer dúvidas, também acredita que não devemos ter
receio de trazer para a leitura vivências anteriores.
Em síntese, os
conceitos de leitura são muitos e variam conforme as perspectivas teóricas e
seus campos de atuação. Portanto para aqueles que consideram a leitura como ato
de decodificar sinais gráficos, ou seja, um ato mecânico, a leitura poderá se
tornar uma prática sem vida e sem alma, mas se, em vez disso, considerar como
leitura suas experiências e vivências, a leitura se tornará uma prática muito
mais ampla e viva, na qual o pulsar das informações baterá no mesmo ritmo das
emoções.
Conclui-se que para a leitura é uma atividade básica na formação cultural do ser
humano, atende a diversas finalidades, entre elas o senso critico aguçado e uma maior percepção
das diversas leituras intelectuais e do mundo,
permitindo assim analisar toda e qualquer leitura.
Gostaria que você fizesse um comentário sobre Leitura emocional. Tema proposto no livro.
ResponderExcluirBoa leitura
ResponderExcluirotimo
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