VIII JORNADA NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA (BRASIL, 05/11/2013):
http://www.filologia.org.br/viii_jnlflp
Local: Fundação Unificada Campograndense Universidade Federal de Santa Maria, Universidade Federal do Acre, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, Universidade Estadual de Roraima, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade de Caxias do Sul, Universidade do Grande Rio, Universidade Campo-Grandense (RJ), Fundação Educacional de Duque de Caxias e Faculdade Machado de Assis.
No dia 05 de novembro de 2013, em diversas instituições de ensino e pesquisa de língua portuguesa do Brasil, será realizada a VIII JORNADA NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA, na qual desejamos contar com a sua participação e com a participação da instituição em que você trabalha.
O Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos disponibiliza as informações básicas da VIII JORNADA em http://www.filologia.org.br/viii_jnlflp, onde ainda está recebendo inscrições.
A VIII JNLFLP não tem data para encerrar as inscrições porque inscreverá até se completarem as vagas nos auditórios reservados nas diferentes instituições. Por isto, é importante que não deixe as inscrições de apresentação de trabalho para os últimos dias, para não perder a oportunidade. Em princípio, no entanto, acreditamos que haverá vagas para todas as modalidades de trabalhos até meados de outubro. Para dar início a sua inscrição e garantir sua vaga, é indispensável que envie o formulário preenchido, no qual deve ser inserido o resumo do trabalho a ser apresentado.
A comprovação do pagamento pode ser feita depois, apesar de ser um pagamento quase simbólico.
Instruções especiais sobre a apresentação de trabalhos, inclusive de pôsteres, estão disponíveis na página http://www.filologia.org.br/xv_cnlf/instrucoes.html
Na medida do possível, peço-lhe que nos ajude a divulgar esse evento entre seus amigos e colegas, informando-lhe o site da jornada e as instituições que servirão de polos, que são:
Universidade Federal de Santa Maria, Universidade Federal do Acre, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, Universidade Estadual de Roraima, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade de Caxias do Sul, Universidade do Grande Rio, Universidade Campo-Grandense (RJ), Fundação Educacional de Duque de Caxias e Faculdade Machado de Assis.
Precisamos de monitores para o evento.
Os interessados devem por favor, procurar o professor Valmir Miranda. Particpem!
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Três visões sobre o processo educacional do século XX.
Três visões
sobre o processo educacional do século XX.
No texto
“Três visões sobre o processo educacional do século XX”, faz uma análise
sociológica da educação Contemporânea e apresenta a visão educacional do
Sociólogo Pierre Bourdieu, do intelectual Antônio Gramsci e do sociólogo e
filósofo Karl Mannheim.
Para Pierre Bourdieu, o processo educacional é
como uma forma de violência simbólica ao indivíduo. Este simbolismo está
representado na forma pela qual o indivíduo é coagido em suas instituições
sociais, onde é levado a reproduzir o comportamento da classe dominante. O
sujeito é visto como uma espécie de marionete das estruturas dominantes e as
teorias pedagógicas uma cortina de fumaça para ocultar o poder reprodutor do
sistema. O educador inculcado por valores e normas que outrora foram
incorporados em seu interior, torna-se capaz de reproduzi-lo aos seus
educandos.
Para Antônio Gramsci, a luta pela
hegemonia se organiza em blocos e as ideias competem entre si na construção de
uma tipologia dos intelectuais, que são instrumentos de construção e consolidação
de uma vontade coletiva, de um consenso social em torno das ideias por eles
vinculadas. Para ser um intelectual o indivíduo precisa passar pela formação
escolar, que lhe dê acesso à cultura. Sua proposta de política educacional, é
que a escola deveria ser organizada em uma escola unitária e depois o aluno
seria orientado profissionalmente para uma escola especializada, com formação
para o trabalho produtivo. A tal escola deveria ser pública e para todas as
classes, para que a batalha das ideias não fosse sempre ganha apenas pelas
classes dominantes.
Karl Mannheim, propõe que a
sociologia sirva de embasamento teórico para educadores e educando no objetivo
de compreenderem a situação educacional moderna. Achava que o pensamento social
não pode explicar a vida humana, apenas expressa-la. O papel da teoria em sua
opinião é de compreender o que as pessoas pensam sobre a sociedade. Defendia
uma sociedade que fosse essencialmente democrática, o bem estar social dirigido
pelo planejamento racional, governando por cientistas. Para ele a sociologia poderia servir de base para o aprimoramento
da educação.
“Queremos compreender nosso tempo, as
dificuldades dessa Era e como a educação sadia pode contribuir para a
regeneração da sociedade e do homem”. (Karl Mannheim)
Eliana Monteiro.
Resenha - O que é Leitura, de Maria Helena Martins.
MARTINS,
Maria Helena. O que é Leitura. São
Paulo: Brasiliense, 2003.
(Coleção
primeiros passos; 74).
Quando começamos a ler?
Por Eliana Monteiro
O livro “O que é Leitura” é dividido
em seis capítulos, com 94 paginas de fácil entendimento, apresenta diversos tipos
de leitura. Destaca que a leitura não é apenas as das palavras, mas a da leitura
de mundo, sendo necessária a observação do que temos a nossa volta, cita também
exemplos de como pessoas apaixonadas pela leitura, se tornaram escritores. Inicia-se mostrando o quanto pode ser amplo o
sentido de leitura, não se restringindo à palavra escrita, mas um infinito de
possibilidades, tais como imagens, sons, fotografias, situações e tantas outras
leituras e interpretações do mundo que podemos fazer o que nos possibilita ler
antes do contato com a escola.
O
simples fato de uma criança folhear um livro ou revista, observar suas figuras,
sentir a textura das folhas, selecionar exemplares por tamanho ou por quaisquer
itens que chamem sua atenção indica interesse pelo universo da leitura, que
pode e deve ser incentivado pelos pais desde pequenos, lendo para eles,
permitindo o manuseio de livros, revistas, jornais e principalmente mostrando
que eles gostam de ler, este com certeza é o maior incentivo à leitura que uma
criança pode obter. O livro
mostra também que a leitura está ligada às sensações, emoções e a razão. Exemplificando
que quando algo desperta reações em nosso corpo e nos faz ter emoções boas ou
ruins conseguimos guardá-lo conosco, vindo à tona sempre que nos deparamos com
algo relacionado a ele.
Para
entender a interpretação do que se lê é fundamental a historia de vida do
leitor. A leitura ao jeito de cada leitor: "Fundamental mesmo é a
continuidade da leitura, o interesse em realizá-la." Maria Helena
incentiva o ato de reler por acreditar que a releitura é capaz de apontar novas direções de modo a esclarecer dúvidas, também acredita que não devemos ter
receio de trazer para a leitura vivências anteriores.
Em síntese, os
conceitos de leitura são muitos e variam conforme as perspectivas teóricas e
seus campos de atuação. Portanto para aqueles que consideram a leitura como ato
de decodificar sinais gráficos, ou seja, um ato mecânico, a leitura poderá se
tornar uma prática sem vida e sem alma, mas se, em vez disso, considerar como
leitura suas experiências e vivências, a leitura se tornará uma prática muito
mais ampla e viva, na qual o pulsar das informações baterá no mesmo ritmo das
emoções.
Conclui-se que para a leitura é uma atividade básica na formação cultural do ser
humano, atende a diversas finalidades, entre elas o senso critico aguçado e uma maior percepção
das diversas leituras intelectuais e do mundo,
permitindo assim analisar toda e qualquer leitura.
Linguagem verbal e Não verbal
A
linguagem é o uso da língua como forma de expressão e comunicação entre as
pessoas. Quando nos referimos à leitura de textos, a princípio temos a ideia de
que o termo recai somente sobre um conjunto de palavras faladas ou escritas
(diz o senso comum). As ciganas, contudo, dizem ler a mão humana, e os críticos
afirmam ler um filme, logo, fazemos leitura de tudo o que nos cerca: os gestos,
as situações, as gravuras, as fotos, os sons, o toque, o olhar, a vida e
etc.
A maior parte da atividade compreensiva de um texto acontece durante a leitura.
Enquanto se lê um texto, as previsões e o conhecimento de mundo devem ser
ativados.
Linguagem
verbal: É o uso
da escrita ou da fala como meio de comunicação. Quando falamos com alguém,
lemos um livro ou revista, estamos utilizando a palavra como código. Esse tipo
de linguagem é conhecido como linguagem verbal, sendo a palavra escrita ou
falada, a forma pela qual nos comunicamos. A linguagem verbal é a forma de
comunicação mais presente em nosso cotidiano, pois através dela, expomos aos
outros as nossas ideias e pensamentos.
"Me provoque. Me desafie. Me tire do sério .É simples. Mulher também faz sexo por sexo, não queremos casar e morar numa casa com cerquinha branca o tempo todo. Sejam sinceras. Agora não venha subestimar nossa inteligência com romance barato até levar-nos para a cama. Não nos leve para a cama com promessas e não ligue no dia seguinte. Isso é herança da época em que ficávamos em casa ganhando peso e imaginando nossos maridos com amantes peitudas e não do tempo atual em que somos as amantes peitudas. Tá dado o recado, tá vomitada a revolta.” - Tati Bernardi
Linguagem não-verbal: É outra forma de
comunicação em que o código utilizado é a simbologia. Utiliza de outros meios
comunicativos, como placas, figuras, gestos, cores, sons, ou seja, através dos
signos visuais e sensoriais.
Extraído e adaptado do site: Portal do professor.
-Vivian Fernandes.
A importância da comunicação verbal na vida profissional.
A importância da comunicação verbal na vida profissional.
A
comunicação promove a compreensão e entendimento entre as pessoas. Interagimos
socialmente trocando ideias, experiências e informações. Expressamos nossos
sentimentos e emoções, usando principalmente a fala. Sem a comunicação não há
fluxo de informações e consequentemente não é possível alcançar os objetivos
almejados. A comunicação verbal para ser completa precisa atingir o receptor
que demonstrará estar ou não recebendo a mensagem transmitida.
O emissor precisa estar em sintonia com sua fala, pois a mesma será avaliada pelos gestos, expressões faciais, energia e assunto abordado. Ter o domínio do assunto trará maior segurança ao emissor, mas é necessário que o mesmo use de atributos que o ajudarão em seu desempenho. Alguns gestos são capazes de manter o receptor atento e interessado enquanto outros dispersam e desmotivam o publico ouvinte. O tom de voz e a energia do emissor determinam o ritmo de uma palestra ou de um simples bate-papo e aliada a expressão facial diz muito a respeito de quem fala, sendo importante haver harmonia na comunicação.
O bom comunicador deve saber ouvir e estar atualizado, com referências sobre o assunto abordado tornando a comunicação mais interessante, sem desprezar a linguagem culta, evitando gírias e modismos. Na vida profissional o equilíbrio entre fala, gestos, expressão facial e energia produz uma comunicação verbal sem ruídos, onde se é ouvido e entendido.
Destacando a vida profissional de professor a comunicação verbal é uma das ferramentas mais utilizadas, usada para transmitir conhecimentos. Portanto, o professor deve ser criativo para obter a atenção dos alunos e maior aproveitamento do assunto abordado. Os pensamentos e as ideias transformados em fala devem ter sincronia entre o que se fala com o que se transparece através da linguagem corporal.
O emissor precisa estar em sintonia com sua fala, pois a mesma será avaliada pelos gestos, expressões faciais, energia e assunto abordado. Ter o domínio do assunto trará maior segurança ao emissor, mas é necessário que o mesmo use de atributos que o ajudarão em seu desempenho. Alguns gestos são capazes de manter o receptor atento e interessado enquanto outros dispersam e desmotivam o publico ouvinte. O tom de voz e a energia do emissor determinam o ritmo de uma palestra ou de um simples bate-papo e aliada a expressão facial diz muito a respeito de quem fala, sendo importante haver harmonia na comunicação.
O bom comunicador deve saber ouvir e estar atualizado, com referências sobre o assunto abordado tornando a comunicação mais interessante, sem desprezar a linguagem culta, evitando gírias e modismos. Na vida profissional o equilíbrio entre fala, gestos, expressão facial e energia produz uma comunicação verbal sem ruídos, onde se é ouvido e entendido.
Destacando a vida profissional de professor a comunicação verbal é uma das ferramentas mais utilizadas, usada para transmitir conhecimentos. Portanto, o professor deve ser criativo para obter a atenção dos alunos e maior aproveitamento do assunto abordado. Os pensamentos e as ideias transformados em fala devem ter sincronia entre o que se fala com o que se transparece através da linguagem corporal.
As crônicas através do tempo.
Por que as crônicas atuais atraem tantos jovens?
Atualmente, as
crônicas têm sido mais vistas. Em todo lugar vemos uma nova frase ou um texto.
Mas por que as crônicas ganharam tanta força? E por que elas fazem tanto
sucesso entre os jovens os adolescentes?
Com o humor inteligente e escrita moderna, os adolescentes
se identificam e muitas das vezes retratam o que eles estão passando e/ou
sentindo. Do amor não correspondido até fase do autoconhecimento.
Com o
passar do tempo, aprendemos a juntar tudo o que facilita nossa vida. A junção
da internet, por exemplo, com a leitura fez com que os adolescentes, que antes
não tinham o habito de ler, agora leem e escrevem. Talvez esse seja um dos
motivos que estão levando os adolescentes a buscarem mais a leitura.
As crônicas ganharam mais importância.
Ganharam reconhecimento.
Hoje, vemos
com mais frequência que as crônicas estão se ampliando. Atualmente, são usadas
pequenas frases de grandes cronistas, para dizer como foi o dia ou o que está
sentindo.
As crônicas
ganharam espaço na internet, onde as publicações e citações são recorrentes.
Nos sites com Tumblr, Blogs e Facebook, podemos encontrar páginas e mais
páginas de autores antigos e atuais, onde as postagens são diárias. Em alguns
casos encontramos os próprios autores, que fazem parte do mundo virtual para
expandir seu trabalho.
Poder usar as crônicas como (antigas e atuais) leitura didática.
O uso de
textos conhecidos como auxílio na educação faz com que o aluno aprenda, não só
interpretação, mas também um pouco sobre cada autor. Seja do Barroco, Romance,
Realismo...
Com as
crônicas não seria diferente. Sua linguagem mais ‘solta’ poderia ajudar o aluno
a ter facilidade de escrever. Seria preciso, porém, saber escolher as crônicas.
De fato não devemos mostrar todas, mas sim aquelas que dizem não só sobre o
amor ou cotidiano, mas os diversos assuntos que a crônica pode ter, para
incentivar a leitura e a escrita.
Os
adolescentes precisam de alguma fonte que os atraiam para a literatura (leitura
e escrita), algo que eles entendam e que de certa forma, fale com eles.
“Fico orgulhosa de mim: minha capacidade para transformar a
tristeza em alegria é tão grande que até o inconsciente pode ser enganado.” –
Tati Bernardi.
“Creio que será permitido guardar uma leve
tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às
vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos
traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível
remorso; e um recôndito despeito “- Rubem Braga.
-Vivian Fernandes.
Advérbio
Sutilmente - Skank
E quando eu estiver
triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
E quando eu estiver
triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe,
enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti.
O
advérbio
é uma categoria gramatical invariável que modifica verbo,
adjetivo ou outro advérbio,
atribuindo-lhes uma circunstância de tempo, modo, lugar, afirmação,
negação, dúvida ou intensidade.
Por
exemplo, a frase “Ontem, ela não agiu muito bem”, tem quatro advérbios: ontem,
de tempo; não, de negação; muito,
de intensidade; bem, de modo.
As
circunstâncias podem também ser expressas por uma locução adverbial - duas ou
mais palavras exercendo a função de um advérbio.
Por
exemplo, a frase “Ele, às vezes,
age às escondidas”.
Tem
duas locuções adverbiais: às vezes,
de tempo; às escondidas,
de modo.
Os
advérbios e as locuções adverbiais podem exprimir, ainda , outras
circunstancias, como: causa, finalidade, companhia,
instrumento, meio, etc...
Advérbio
é a classe de palavras que:
a)
Do ponto de vista sintático
Vem
associada ao verbo, ao adjetivo ou ao próprio advérbio, podendo inclusive
modificar uma frase inteira.
Exemplos:
Ø O
juiz morava longe.
Ø O
dia está muito calmo.
Ø Falava
muito bem.
Ø Certamente,
você saberá como proceder na hora oportuna.
b)
Do ponto de vista mórfico
Ø É
invariável
c)
Do ponto de vista semântico
Denota
circunstância de:
Ø De dúvida: talvez, quiçá, acaso, porventura,
certamente, provavelmente, decerto, certo.
Ø De lugar: abaixo, acima, adiante, ali, aqui, cá,
atrás, dentro, fora, lá, perto, longe, algures, alhures, nenhures.
Ø De modo: bem, mal, assim, depressa, devagar, como,
adrede, debalde, pior, melhor (e quase todos terminados em -mente).
Ø De tempo: agora, hoje, ontem, amanhã, depois, anteontem,
já,
sempre, amiúde, cedo, tarde, antes, ora, outrora.
Ø De intensidade:
muito, mui, assaz, pouco, bastante, mais, menos, tão, demasiado, meio, todo,
demais, nada.
Ø De afirmação: sim,
certamente, deveras, incontestavelmente, realmente, efetivamente.
Ø De negação: não,
jamais, nunca, nada, absolutamente.
Entre
outros...
Flexão
do advérbio
O advérbio pode flexionar-se nos graus
comparativo e superlativo absoluto.
Comparativo de Superioridade
O
advérbio flexiona-se no grau comparativo de superioridade por meio de mais ...
(do) que. Ex.
Ø Ele
agiu mais generosamente que você.
Comparativo
de Igualdade
O
advérbio flexiona-se no grau comparativo de igualdade por meio de tão ... como,
tanto ... quanto. Ex.
Ø Ele
agiu tão generosamente quanto você.
Comparativo
de Inferioridade
O
advérbio flexiona-se no grau comparativo de inferioridade por meio de menos ...
(do) que. Ex.
Ø Ele
agiu menos generosamente que você.
Superlativo Absoluto Sintético
O
advérbio flexiona-se no grau superlativo absoluto sintético por meio dos sufixos:
-issimamente,
-íssimo
ou -inho.
Ex:
Ø Ela agiu educadissimamente.
Ø Ele é muitíssimo educado.
Ø Acordo cedinho.
Superlativo Absoluto Analítico
O
advérbio flexiona-se no grau superlativo absoluto analítico por meio de um
advérbio de intensidade como muito, pouco, demais, assaz, tão, tanto... Exemplos
Ø Ela agiu muito educadamente.
Ø Acordo bastante cedo.
OBS:
Ø Melhor
e pior são formas irregulares do grau
comparativo dos advérbios bem e mal;
no entanto, junto a adjetivos ou particípios, usam-se as formas mais bem e mais
mal.
Ex. Estes alunos estão mais bem preparados que aqueles.
Ø Havendo dois ou mais advérbios
terminados em -mente,
numa mesma frase, somente se coloca o sufixo no último deles. Exemplo Ele agiu rápida, porém
acertadamente.
ADVÉRBIOS
INTERROGATIVOS
Usados
em interrogações diretas ou indiretas.
São
as palavras:
Ø onde?
Ø aonde?
Ø donde?
Ø quanto?
Ø quando?
Ø como?
Ø por que?
Ø para que?
OBS:
O
advérbio onde pode combinar-se com a preposição a (aonde) e com a preposição de
(donde) e o uso de cada uma das formas pode ser descrita assim:
Onde:
Indica o lugar em que se situa a ação verbal: Onde você mora? Aonde:
Indica o lugar para o qual se dirige a ação verbal: Aonde você quer chegar? Donde:
Indica o lugar do qual parte a ação verbal: Donde você veio?
Frases Interrogativas
Ø Direta: Quanto custa
isto? Quando voltas? Como sabes isto? Por que choras? Para que estudas?
Ø Indireta: Diga-me quanto
custa isto. Querem sabe quando voltas. Ignoro
como
sabes isto. Não sei por que choras. Pergunto
para
que estudas.
LOCUÇÃO
ADVERBIAL
Quando
há duas ou mais palavras que exercem função de advérbio tem- se a locução
adverbial que podem expressar as mesmas noções dos advérbios.
Ø De lugar:
à esquerda, à direita, de longe, de perto, para dentro, para fora, por aqui,
por ali, por aí...
Ø De afirmação: por certo, sem dúvida...
Ø De modo: às
pressas, passo a passo, de cor, em vão, em geral, frente a frente, de soslaio,
de chofre, de viva voz.
Ø De tempo: de
noite, de dia, de vez em quando, à tarde, hoje em dia, nunca mais, passo a
passo, por miúdo.
OBS:
Não
confundir a locução adverbial com a locução prepositiva. Nesta última, a
preposição vem sempre depois do advérbio ou da locução adverbial: Ex:
perto de, antes de, dentro de...
Advérbio
- Sujeito Simples
Advérbio
é a palavra invariável
Que
modifica o verbo, um adjetivo ou um outro advérbio
Modificando
o verbo fica assim:
O
garoto vai cantar
O
garoto vai cantar bem
Modificando
o adjetivo fica assim:
A
garota está feliz
A
garota está bastante feliz
Modificando
o advérbio fica assim:
Todos
eles estão indo bem
Todos
eles estão indo muito bem
O
advérbio pode ser de lugar: aqui, ali, longe, perto
Pode
ser de tempo: cedo, tarde, amanhã, depois
Pode
ser de modo: assim, depressa, á toa, ao léu
Pode
ser de negação: não, tão pouco, nunca, jamais
Pode
ser de dúvida: talvez, provavelmente, porventura
Pode
ser de afirmação: sim, certamente, com certeza
Pode
ser de intensidade: muito, pouco, menos, mais
Quanto,
quase, tanto.
Trabalho realizado para a disciplina de Morfologia. Por Eliana Fernandes, Fernando Bragança e Josiane Kele.
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